O professor frente às novas tecnologias

Por Alba, Anelize, Nilva

Um dos aspectos mais significativos de democratização no mundo atual diz respeito às possibilidades de acesso e domínio das tecnologias de comunicação. As pessoas se comunicam e trocam informações pela Internet, não importa a distâcia geográfica em que se encontram.

Estabelecer relações sociais através da tecnologia é uma necessidade em um mundo globalizado, onde o tempo custa dinheiro. Entrar em chats, comunicar-se à distância, enviar e receber e-mail, escrever textos livres são atividades que não podem ser desconhecidas no trabalho com educação.

Trabalhos online cativam os jovens e projetos como o Texto Livre, desenvolvido por professores da UFMG, certamente agradarão a qualquer estudante acostumado à sala de bate-papo e frequentador assíduo da rede. Num tempo em que se valoriza cada vez mais a inteligência coletiva, é imprescindível estimular os jovens em projetos que execitem a solidariedade e o voluntariado. Como contar com o professor nesse processo?

O problema é que esse estimulante mundo virutal esbarra no despreparo de muitos professores. Há um abismo entre o saber tecnológico das pessoas mais jovens e o saber tecnológico do educador. O que para aqueles constitui apenas um processo natural, como a própria comunicação, para estes é um enorme obstáculo a ser vencido. Lidar com as máquinas ainda exige de alguns professores um demorado aprendizado para diminuir a distância entre os dois saberes.

O professor, entretanto, é um obstinado. Acostumado a enfrentar dificuldades, com um jeitinho aqui, uma escorregadela acolá, vai tentando se ajustar à modernidade, buscando formas de dominar a competência tecnológica e, assim, contribuir para inclusão de seus alunos.